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Region: Portugal de Esquerda

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Quesefoda wrote:Concordo com tudo o que disseste e defendo-o. Mas uma nova vaga de trabalhadores do Estado irrita-me. Os trabalhadores do Estado metem-me nojo, porque passam a vida a queixar se de tudo, passam a vida em greves, recebem mais que eu, têm mais regalias que eu, trabalham menos uma hora, e ainda são antipáticos como a puta que os pariu nas repartições públicas. Os sindicatos que falas só existem no sector público e para defender os trabalhadores do estado. No sector privado são inexistentes, e vivemos num clima de medo de que alguém saiba que somos sindicalizados porque os patrões nao gostam de revolucionários. E a malta da direita têm estes argumentos, que eu sendo de esquerda nao posso dizer que nao tem razão:

Para que nacionalizar sectores que funcionam melhor de forma privada. Para que nacionalizar sectores em que o consumidor saiu beneficiado pelo facto de haver concorrência.

Nacionalizações indiscriminadas iriam criar um clima de pânico nos mercados. Se eu ligo alguma porra á merda dos mercados? Nao, quero bem é que os mercados se fodam, e por mim a merda das bolsas tava fechada á muito. Mas há que reconhecer que é impossível Portugal ser autosuficiente, e precisamos do resto do mundo. Logo o que eu sugiro, é uma coisa que tanto o Aldonin, como a malta da direita da região ciriticaram que é as rendas da energia, valores acrescentados aos preços que pagamos de luz, valores esses que não são impostos legitimos, como a parte da factura que pagas da distribuição, os custos que eles têm. As rendas da energia, são um imposto da piça sem valor nenhum, taxas aleatórias que eles colocam, e que vão para os bolsos do estado chinês, principal accionista da EDP.

Nacionalização apenas destas empresas:

EDP

GALP

REN

ANA

Empresas de distribuição de água

Empresas de transportes públicos municipais

Bancos onde o estado injectar dinheiro público.

E com indemnização (excepto no caso dos bancos).

Espero que não aches que sou muito radical por dizer que acho que todos os funcionários deviam ser do Estado. Podiam existir bolsas de contratação de funcionários, com listas, onde os privados que restassem podiam ir contratando pessoas, mas não segundo a lei da selva que impera hoje. E deveria existir apenas uma central sindical, para que o povo, os sindicatos e o Estado estivessem unidos para vigiar o capital.

Essas empresas que enumeraste seriam uma prioridade, mas não chegavam. Portugal pode ser auto-suficiente, ainda para mais com a chegada de novas tecnologias. Não vás na conversa da reacção de direita, temos excelentes profissionais que eles conseguiram expulsar do país para nos manter oprimidos e à mercê do grande capital. Desde que entrámos na UE que a fuga de cérebros está a ajudar as elites da alemanha e frança a manter-nos subjugados.

Com uma economia planeada podemos usar de forma mais racional os recursos do nosso país para dar a todos uma qualidade de vida decente. Achas mesmo que há necessidade de teres 20 marcas de leite? 15 marcas de pasta de dentes? Se importássemos menos e controlássemos bem o que produzimos, com a tecnologia de informação que tens hoje, ias ver como tudo ia ser melhor.

Quesefoda wrote:Isso é estúpido. Ah, e tal como é uma coisa capitalista, e eu sou comunista, é merda. O comunismo nao é perfeito, foi uma grande merda basicamente. E o capitalismo pode-se resumir também que é outra grande merda. Mas um funciona melhor que outro. O capitalismo precisa de mais regulação, mas isso já é outra conversa. O mesmo com a UE.

O capitalismo precisa de ser substituído. Não digo que a única alternativa seja o comunismo, especialmente a versão da URSS, mas o capitalismo não é sustentável, destrói comunidades, vira as pessoas umas contra as outras. Nunca vais conseguir regular o capitalismo, porque ele vai sempre ter tendência para querer consumir mais e mais e mais.

Povo Unido wrote:Olá Sr. Embaixador

Eu, apesar de fundador, só posso falar por mim.

Eu não acho que Portugal seja fascista ou que alguém seja oprimido. Simplesmente quando olho para a discussão regional vejo algo com que não me identifico e vejo que opiniões de esquerda (não as pessoas!) são recebidas de forma um pouco hostil e sempre com algum ridículo. Depois tudo rapidamente acaba em insultos. Pode ser impressão minha e posso estar a ser injusto, mas é a minha percepção e decidi criar um espaço que espero que seja diferente.

Como disse, só falo por mim, não forço ninguém a vir para aqui, apenas criei o espaço para quem o quiser utilizar.

Quanto a embaixadas, obviamente estamos abertos a isso, espaços diferentes não implicam existência de rivalidade.

Eu entendo que possa ser assim. Mas vou ser honesto: é raro haver alguém de esquerda a querer discutir abertamente em Portgual (e eu não me considero de direita). É verdade que o discurso descambou para ataques entre partidos e o Trump não ajudou (o malandro espalha discórdia além-fronteiras), mas garanto-vos que Portugal é livre, democrático e pronto para ouvir quem quer que seja. Andamos todos a precisar de discussão séria, sinceramente, já foi mais.

Claro que sim, têm o todo o direito de o fazer, e se esse é o vosso desejo, quem sou eu ou quem quer que seja para discordar? Só se fosse fascista ;)

Sendo assim, parece não haver aqui nenhum entrave: já enviei o pedido de embaixada. Obrigado!

Musheena

Quesefoda

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Portugal De Esquerda wrote:Ainda bem, se concordássemos em tudo o mundo não seria interessante. Mas dizes bem, nem metade daquilo que sugeri seria possível dentro do contexto da UE. Eu acho que deveríamos sair da UE e do Euro, especialmente porque o cargo de líder de uma das maiores potência europeias vai ser disputado entre uma fascista e um reaccionário. Fica a ideia para mais uma poll.

Nao concordo, acho que a UE ainda pode ser salva.

Portugal De Esquerda wrote:Espero que não aches que sou muito radical por dizer que acho que todos os funcionários deviam ser do Estado. Podiam existir bolsas de contratação de funcionários, com listas, onde os privados que restassem podiam ir contratando pessoas, mas não segundo a lei da selva que impera hoje. E deveria existir apenas uma central sindical, para que o povo, os sindicatos e o Estado estivessem unidos para vigiar o capital.

Essas empresas que enumeraste seriam uma prioridade, mas não chegavam. Portugal pode ser auto-suficiente, ainda para mais com a chegada de novas tecnologias. Não vás na conversa da reacção de direita, temos excelentes profissionais que eles conseguiram expulsar do país para nos manter oprimidos e à mercê do grande capital. Desde que entrámos na UE que a fuga de cérebros está a ajudar as elites da alemanha e frança a manter-nos subjugados.

Com uma economia planeada podemos usar de forma mais racional os recursos do nosso país para dar a todos uma qualidade de vida decente. Achas mesmo que há necessidade de teres 20 marcas de leite? 15 marcas de pasta de dentes? Se importássemos menos e controlássemos bem o que produzimos, com a tecnologia de informação que tens hoje, ias ver como tudo ia ser melhor.

Acho que és radical, mas respeito a tua opinião. O que eu considero é que a economia planeada nao resulta, e que isso foi provado pelo fracasso da URSS. Há sectores que funcionam melhor dentro de estado, porque nao podem ser geridos com base no lucro, mas sim no servico publico. E outros que funcionam bem, porque há o incentivo pessoal. Muita gente está se a cagar para as pessoas, só pensa em si, e se fosse o servir as pessoas, nao faziam um corno. Acho que os sectores que referi funcionavam melhor estatais, e o restante privado.

Portugal De Esquerda wrote:O capitalismo precisa de ser substituído. Não digo que a única alternativa seja o comunismo, especialmente a versão da URSS, mas o capitalismo não é sustentável, destrói comunidades, vira as pessoas umas contra as outras. Nunca vais conseguir regular o capitalismo, porque ele vai sempre ter tendência para querer consumir mais e mais e mais.

Nao acho que haja alternativa ao capitalismo. Quando a houver, defenderei que seja testada, mas por agora nao há.

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Chamem-me nazi se quiserem. Mas gosto dos rituais deles. Gosto da saudação (que era romana, eles é deram má fama), gosto dos uniformes. Só nao gosto é da ideologia.

Ursp wrote:claro que criticamos, ou passou a estar tudo bem só porque os "nossos" partidos apoiam o governo? temos que fingir que de facto temos um governo empenhado de esquerda? que grandes medidas de esquerda é que vês? meia dúzia de euros numas pensões? vá lá meu...

Quanto aos "nossos", eu sou do Partido Socialista :)

Podes e deves criticar, mas acho que deves criticar posições e decisões sobre políticas específicas, a decisão de apoiar o Costa acho que deve ser elogiada. Querias mais 4 anos de Coelho e Portas? Nem os próprios militantes do Bloco e do PC perdoariam isso, acho que, pelo menos ficava chateado.

Quanto às pensões, lembra-te que na anterior legislatura, a discussão era: vamos cortar 5, 10 ou 50? Agora é: vamos repor 5, 10 ou 50? Não te esqueças que estamos de mãos atadas pela dívida, não há milagres.

Quesefoda

Quesefoda wrote:Eu apoiei o brexit inicialmente, só porque a UE me mete nojo. Nao é que seja uma má ideia, que nao acho que o seja. Só que nao estao a seguir as ideias dos fundadores, simplesmente vejo politicos do norte da Europa a meter bedelho na politica interna portuguesa, e irrita-me. É um novo colonialismo. Mas gosto dos subsidios europeus, gosto do espaço shengen, gosto mesmo até da ideia do Euro. Mas nao há respeito pelos países, vejo muito preconceito, norte da europa contra o sul. No geral, pois já vi politicos do norte da europa a defender-nos, como é obvio. Percebam desde já que quando falo as coisas, nunca é no sentido de generalizar. E percebo até uma certa cedência de soberania. Se isto evoluisse no sentido de uns Estados Unidos da Europa, tudo bem. Mas nao é isso que vejo.

Eu falei do brexit no sentido do discurso anti-imigrantes, não tanto no sentido da economia dentro da UE. Eu sou europeísta, e olhando para a história, acho que é isso ou guerra. Ou as nações europeias se conseguem entender dentro de um framework democrático ou estamos fodidos a médio-longo prazo. Mas também reconheço que existe muito pouca democracia dentro da UE e isso tem que ser alterado.

Quesefoda wrote:Nao acho que haja alternativa ao capitalismo. Quando a houver, defenderei que seja testada, mas por agora nao há.

O socialismo democrático :)

The Portuguese Workers, Quesefoda

Quesefoda wrote:Chamem-me nazi se quiserem. Mas gosto dos rituais deles. Gosto da saudação (que era romana, eles é deram má fama), gosto dos uniformes. Só nao gosto é da ideologia.

Os uniformes dos alemães e a música dos soviéticos eram top.

Quesefoda

Encontrei outro video excelente: https://www.youtube.com/watch?v=u0LqbwmBzAs

Portugal De Esquerda wrote:Compreendo. Não irei pressionar algo nesta região que vocês não querem. Vou continuar a lutar pela liberdade de Portugal, mas não vos vou encher a vossa página com esse assunto, não sendo essa a vossa vontade.

Mas olha que a ditadura está agora instaurada naquela região, pelas mesmas razões que tu disseste. A região está nas mãos de uma elite de direita que não deixa mais ninguém falar, por isso é que a existência de Portugal de Esquerda é uma baforada de ar fresco na comunidade lusitana do NationStates.

Como disse, falei por mim. Se alguém estiver contigo nessa aventura só peço que tratem do assunto por telegrama, para não ficar a ideia de que é uma iniciativa regional.

Portugal De Esquerda wrote:Ainda bem, se concordássemos em tudo o mundo não seria interessante. Mas dizes bem, nem metade daquilo que sugeri seria possível dentro do contexto da UE. Eu acho que deveríamos sair da UE e do Euro, especialmente porque o cargo de líder de uma das maiores potência europeias vai ser disputado entre uma fascista e um reaccionário. Fica a ideia para mais uma poll.

É verdade, a esquerda francesa foi completamente destruída nestes últimos anos. Avizinham-se tempos assustadores para a Europa. Portugal sair da UE significava durante uma geração uma queda da qualidade de vida da maioria das pessoas, e não me parece que a população esteja disposta a isso. Agora que Portugal caminha à deriva sem rumo próprio, isso é um facto.

Portuguese Chief-Ambassador wrote:Eu entendo que possa ser assim. Mas vou ser honesto: é raro haver alguém de esquerda a querer discutir abertamente em Portgual (e eu não me considero de direita). É verdade que o discurso descambou para ataques entre partidos e o Trump não ajudou (o malandro espalha discórdia além-fronteiras), mas garanto-vos que Portugal é livre, democrático e pronto para ouvir quem quer que seja. Andamos todos a precisar de discussão séria, sinceramente, já foi mais.

Claro que sim, têm o todo o direito de o fazer, e se esse é o vosso desejo, quem sou eu ou quem quer que seja para discordar? Só se fosse fascista ;)

Sendo assim, parece não haver aqui nenhum entrave: já enviei o pedido de embaixada. Obrigado!

Musheena

Aceitei o pedido e se considerar que as condições se alteraram serei o primeiro a regressar. Até lá, camaradas :)

Portugal De Esquerda

Camaradas, vou montar um jogo de role-play para as pessoas da região, roubando a ideia do Aldonin, que gentilmente me cedeu o direito de usar o mapa de hexágonos que existe no fórum da região Portugal. O jogo vai misturar role-play clássico jogado em diversas regiões do Nationstates com o o jogo de guerra em mapa jogado em Portugal. Espero que considerem participar, eu vou criar um fórum e meter as regras e exemplos da minha nação para quem nunca fez role-play.

Eu próprio nunca fiz role-play no nationstates, apenas num fórum de guerra medieval, mas estive a dar uma vista de olhos no fórum de Portugal e roubei umas ideias. Agora, como somos todos de esquerda, no role-play tentem diversificar para poder haver conflitos: democracias, ditaduras, estalinistas, nazis, fascistas, fanáticos religiosos, ponham a cabeça a funcionar :)

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Quesefoda wrote:E acho uma paneleirice (como forma de expressão e nao no sentido homofobico) estar preocupado com os animaiszinhos e tal.

Acho que devias ver alguns documentários sobre como os animais para alimentação humana são tratados. Sadismo é a única palavra que me vem à cabeça.

E eu não sou vegetariano, como carne uma vez por semana, mas acho muito importante este tema. O que fazemos é demasiado cruel.

Como disse isto foi tudo meio roubado da região Portugal, eu próprio não tenho grande experiência em role-play no nationstates (joguei role-play medieval quando era do secundário), mas vamos aprendendo e melhorando com o tempo :)

Se puderem ler as regras e ver se está tudo clarinho agradecia, a ver se é preciso mudar o texto.

http://rpwar.forumeiros.com/

Eu meti alguns tópicos só para uma ideia do que acho que se deve desenvolver, mas agora aguardo mais interessados para ver se avançamos.

Povo Unido wrote:Fascinante, confesso que não conhecia nada disso, vou tentar ler qualquer coisa, nem que seja a página da wikipedia :)

Cada vez que alguém critica uma empresa por ter uma offshore, isso é a luta de classes. As pessoas nem se apercebem que é realmente A luta que define tudo o resto.

Qualquer coisa que fuja do centro é radical no clima actual.

Helport wrote:Eu não sou de nenhum dos partidos, mas se tu és, aconselho-te a ver isto como um primeiro passo. O BE e o PCP apoiam um governo e não temos a guarda revolucionária na rua nem a internacional substituiu o hino nacional. Ao contrário do que disse um deputado do PSD a revolução bolchevique não está em marcha. Este convívio salutar com as responsabilidades da governação vão dar credibilidade a estes partidos e as pessoas vão passar a deixar de ver o voto no BE ou no PCP como um voto desperdiçado, mas sim como um voto que dá força numa negociação governativa, com propostas políticas em cima da mesa e efeitos práticos na vida das pessoas. Para todos os efeitos é um momento histórico.

epá entendo isso tudo, mas acho que isto com centrismos já não vai lá. vai haver uma mudança na europa e a esquerda com os seus medos de ser chamada de radical está a ser comida pela direita juntos dos trabalhadores. vê lá se a le pen ou o trump ou o fillon têm medo de ser chamados radicais? eles apresentam o problema e oferecem soluções, o problema é inexistente e a solução idiota? não interessa, a malta quer mudança e come isso tudo. a esquerda devia fazer o mesmo.

"ui querem sair do euro, que radicais!", "ui querem taxar os ricos e ir atrás das offshores, que anti-liberdade que eles são", epá temos que largar aquilo que a imprensa diz de nós e ir atrás daquilo que sempre foi a génese da esquerda: proteger os trabalhadores contra o capital

Quesefoda

Quesefoda wrote:Gosto do teu pensamento, és comunista, mas reconheces que a URSS foi uma merda. E concordo no que toca ao Governo actual. Assim como o que disseste, em qualquer lado se dizer que sou comunista levo logo com a URSS e o Estaline, ou a Coreia do Norte, e quando digo que nao defendo esses regimes, dizem, então não és comunista, por isso prefiro dizer que sou de esquerda. Quanto á minha experiência nos partidos vou-te contar. Primeiro entrei na JCP. Porque os meus pais sempre foram de esquerda, cresci influenciado pelas ideias de esquerda. O meu pai foi da UDP quando tinha a minha idade, e minha mãe esteve nos pioneiros, porque os meus avós foram do PCP durante a ditadura. Juntei á JCP juntamente com um amigo. Eu mudei de cidade, esse meu amigo ainda hoje pertence á JCP. Nós tinhamos planeado que só se nos juntavamos á JCP se o rapaz que falou connosco dissesse que a JCP nao apoiava a URSS, nem a Coreia do Norte. Sobre a URSS o rapaz disse-me que há camaradas mais velhos que defendem, mas que o partido no geral não, e reconhecia os erros e a parte positiva desses regimes. E sobre a Coreia do Norte disse que apoiavam como parte da camaradagem internacional, mas que nao era o tipo de socialismo que defendiam para Portugal. Ainda lhe perguntei sobre a ocupação do Tibete, disse-me que o Tibete pertencia ao Império Chinês á muito tempo, e que era um fantoche dos ingleses. Sobre a ocupação da Checoslováquia e da Hungria disse-me que foram golpes patrocinados pelos Capitalistas. Logo de inicio, nao gostei da explicação para o que eu considero Imperialismo Comunista. Mas o resto não achei problema, e entrei. Estive lá na JCP, distribui panfletos na escola a criticar a politica da educação, falei com o director para tentar marcar uma sessão lá na escola, mas ele era do CDS, e só tinha deixado malta do PSD ter lá iniciativas. Até que falei do Lenine e do Estaline no 12º ano (entrei para a JCP no 12ºano do secundário). Já tinha pesquisado alguma coisa, por isso fiz as perguntas que fiz no inicio, conhecia a teoria comunista, que gostei, mas os crimes de Lenine e Estaline e o centralismo democrático não. Então falei com o rapaz, perguntei lhe das mortes do Estaline, e ele disse-me que eram mentiras capitalistas, e pediu-me fotocopias do livro para a escola do partido. Quando lhe perguntei do Centralismo Democrático foi quando houve merda. Porque a minha interpretação do Centralismo Democrático foi de que, não tem nada de democrático. Os comités locais, elegem os comités regionais, os regionais, os nacionais, e os nacionais o comité central e o líder. E eu disse que não achava isto democrático porque eu nao elegia o lider directamente, como na verdadeira democracia em que vivemos. O gajo diz-me, é assim que o PCP funciona, e se não gostas nao devias cá estar. Não gostei, aquilo ficou-me a bater na consciência, andava a ser gozado na escola por ser comunista, e decidi sair da JCP. Mais tarde arrependi-me. Falei que queria voltar, tinha agido mal, e o rapaz disse que o dirigente distrital, já era outro, e veio outro gajo falar comigo. Ele disse que a JCP nao era a casa da tia joana, que eu nao podia passar a vida a entrar e a sair, e que tinha de mostrar que merecia a confiança deles. Aproveitei para tirar umas dúvidas sobre o Estaline, ao que o gajo começou aos berros que o Estaline tinha salvado a Europa do Hitler. Eu respondi que foram os Americanos, e ele voltou a berrar que tinham sido só no fim. Falei de Cuba, disse que aquilo era uma ditadura. Ele disse que havia eleições para as câmaras municipais. Eu perguntei porque é que o Fidel estava lá á tanto tempo calou-se. Estavamos a falar do PREC, e eu perguntei porque que o Álvaro Cunhal queria transformar Portugal numa colónia russa. O gajo disse que isso era o que o Mário Soares dizia, que eu era um fascista e devia ir para o PNR. Depois disto ainda me mandou voltar a distribuir panfletos na escola para eu organizar uma manifestação sozinho e que tinha eu ser eu a gastar dinheiro a imprimir-los. Passei-me, mas quem era ele para me dar ordens? Fui ter com ele á Estação de Comboios, e disse que não queria ter nada a ver com o PCP, que eram uns intolerantes, e que me ia mesmo juntar ao PNR. Obvio que nao o fiz. Contei ao meu pai, e ele aconselhou-me a juntar-me antes ao BE, onde seriam mais tolerantes com opiniões diferentes. Estive no BE mais ou menos um ano. Primeiro estive lá, na cidade onde tinha sido da JCP. Sai do BE da primeira vez, porque como nao tinha organização nessa cidade, nunca acontecia nada a não ser conversas de café e eu queria uma militância activa. Inventei a desculpa que tinha pensado em voltar para o PCP. Quando vim para a cidade onde estou agora, e vi que havia de facto organização do BE cá, falei com eles, foram muito receptivos, e aceitaram-me logo de volta. Andei com eles a distribuir panfletos para as autárquicas. Votei BE nas Europeias. Até ao dia em que participei num protesto que eles fizeram no Congresso do CDS, e veio á baila os temas do Aborto e do casamento gay. Na altura tinha uma opinião mais conservadora, e era contra ambos. Isto nao caiu nada bem no BE, onde é uma espécie de bandeira deles e onde eles se gabam de ter conseguido a legalização de ambos. Depois ainda falamos de Lenine, e eu disse que nao gostava do Lenine, ainda me trataram pior. Ridicularizam-me, fui gozado, fizeram piadas, nao me senti bem. A partir daí nunca mais me chamaram para nada. Então passados uns meses, tinha um amigo que era da JS, contei-lhe isto tudo, e ele disse tens é que vir para a JS porque aqui nós respeitamos todas as opinioes, e podes discordar do partido á vontade que ninguém te persegue. Falei com o velhote que tinha falado quando me juntei ao BE, e disse que ia sair, porque primeiro, nunca mais me chamaram para nada, e porque o BE defendia propostas que nao se iam realizar nunca, como a nacionalização dos bancos, ou ridiculas como a ilegalização do piropo ou surf como disciplina de escola. Fui insultado á força toda. Chamou me criança, burro, analfabeto, e que nao sabia o queria. Estive uns tempos sem estar ligado a nenhum partido até o meu amigo me convencer a entrar na JS. Entrei na JS, e no inicio gostei. Falei com uma rapariga, expliquei que tinha estado no PCP e BE, mostrei os insultos que o homem do BE me tinha feito, e ela, era a presidente da JS, e mostrou-se receptiva. Mas logo aqui lidei uma coisa que nao tinha lidado nos restantes partidos. Ela disse esta frase "Em virtude da minha superior formação académica", como justificaçao para saber mais de um assunto que eu. Eu só tenho o 11º ano e foi a primeira vez que me fizeram sentir inferior porque nao ter andado na universidade. Mais tarde, tornou-se um habito. Andei a ajudar no congresso, mais tarde fui á minha primeira manifestação, pela defesa do hospital da minha terra, que ia ser entregue á misericordia. Aqui notei, que havia um certo preconceito por ter vindo da extrema-esquerda, mas isso desapareceu pouco tempo depois. Começou a campanha eleitoral para as autárquicas. Acreditei e ainda acredito no candidato para a minha terra, porque é uma pessoa mais velha que eu, o dobro da minha idade, o triplo da minha formação academica, sempre me respeitou e tratou de igual para igual, e ouvia-me sempre, mesmo que dissesse coisas estranhas, ele ouvia-me e dava a opinião dele. Andei na campanha a distribuir panfletos, ajudar na limpeza das sedes, nas marchas, e estava mais vezes na campanha que muita malta que tinha lugar na lista. Aqui começei a ver que muita gente no PS só estava no partido porque tinha interesses. Ou queriam lugares politicos, experiencia para subir na hierarquia do partido para conseguir chegar a deputado, simplesmente malta parasita que nao trabalhava nada pela campanha e só aparecia para a Fotografia, ficando com o mérito do trabalho dos outros. No PS nao eram todos assim, na JS da minha cidade eram e sao na totalidade. Ja conheci malta que está pela causa da JS, mas foi noutras terras. O proprio lider da JS da minha terra, quando questionado pelo director de campanha sobre porque que uma iniciativa que foi ideia dele falhou, deu esta Resposta: O meu estatuto nao é para andar a distribuir panfletos. Eu e outra malta do partido, que somos operários ficamos profundamente irritados. Aí é que notei que havia um certo preconceito dentro do PS contra as pessoas que nao tinham licenciatura. Não era toda a gente, e este preconceito era maior na JS do que no PS em geral, novamente, encontrei pessoas que nao tinham este preconceito, mas a maioria na JS tinha. E o lider da JS só me punha a fazer trabalhos pesados, nao discutia politica comigo, e chegou mesmo a tratar me mal. Estive mesmo para sair nessa altura, mas tinha uma amiga militante do PS que me segurou. Caguei por completo para a JS. Mantive-me no PS, acabamos por perder as eleições e aí sim, vi a podridão dentro do partido. Descobri que havia um grupo de militantes que tinha boicotado a campanha eleitoral, influenciado pessoas para nao participar, prejudicando o partido, tudo com o objectivo de fazer com que o candidato, que é o tal o candidato que eu respeitei e ainda respeito perdesse para que se demitisse e eles pudessem tomar conta do partido na cidade. A JS estava envolvida porque tinham-lhe sido prometidos lugares nas listas e hierarquia do partido. Ver uma pessoa honesta, que era muito terra a terra, que era filho de operários, como eu, traido, pelas próprias pessoas em quem confiou apenas para lugares e tachos meteu-me nojo. Fiquei no partido mais algum tempo, mas cada vez mais enojado. Até que chegou ao dia em que questionei o actual lider do partido na minha cidade, o tal que orquestrou todo este "golpe de estado" sobre porque que o partido nao tinha estrategia para as proximas eleicoes autarquicas. Ele disse que era por estar a pagar dividas do anterior lider, o que eu saiba ser mentira. Fiquei irritado, comentei com pessoas do partido que foram dizer ao actual lider, e acabei insultado novamente. Chamou-me criança, disse que eu nao saiba o que era um partido politico, que era mentiroso. Já na mesma semana tinha sido insultado por outra pessoa do partido e fartei-me. Á terceira é de vez. No entanto fiz uma reflexão sobre toda a minha experiência, que dei por terminada. Nunca entrei em nenhum partido com o objectivo de fazer carreirismo. Nao queria ser mais que um militante de base. Só queria poder a ajudar a melhorar a vida do povo, apoiando alguém em quem acreditasse. Cheguei á conclusão que dentro dos partidos há uma minoria que quer de facto melhorar a vida das pessoas, mas essa minoria é anulada por uma maioria ligada a interesses económicos e de ego pessoal. E que nao sirvo para estar em partidos, porque gosto de ter o meu proprio raciocinio e opinião (sem prejuizo de poder ouvir os outros e mudar de opiniao) e isso é malvisto nos partidos, que pensam que somos todos ovelhas que seguem á risca o que o partido decide. Logo, decidi que nao me afasto da politica definitivamente, continuo interessado, embora desiludido, irei votar em quem achar melhor para a nossa pátria ou concelho, e se gostar mesmo dessa pessoa, poderei mesmo apoiar como simpatizante. Mas nunca me voltarei a filiar em nenhum partido.

damn son, wall of text alert!!!

para a próxima mete uns parágrafos nisso. se tiveres personalidade forte é não te deixares intimidar por essas coisas e encontrares aliados que pensem como tu dentro do partido, é assim que as coisas mudam

Vila Morena wrote:Quanto aos "nossos", eu sou do Partido Socialista :)

Podes e deves criticar, mas acho que deves criticar posições e decisões sobre políticas específicas, a decisão de apoiar o Costa acho que deve ser elogiada. Querias mais 4 anos de Coelho e Portas? Nem os próprios militantes do Bloco e do PC perdoariam isso, acho que, pelo menos ficava chateado.

Quanto às pensões, lembra-te que na anterior legislatura, a discussão era: vamos cortar 5, 10 ou 50? Agora é: vamos repor 5, 10 ou 50? Não te esqueças que estamos de mãos atadas pela dívida, não há milagres.

desculpa lá mas essa coisa das pensões, se recebe mais 10 ou menos 10, dá-me vontade de rir, isso para mim tudo eleitoralismo que não muda nada NADA no país

temos que atacar a corrupção a sério, renegociar a dívida (tens noção que estamos pura e simplesmente a produzir riqueza para pagar dívida? parece saído de um sketch de comédia) e se não aceitarem é sair do euro e seguir o nosso caminho com a nossa moeda controlada pelo nosso parlamento

quanto ao ps, não te quero ofender, mas na maioria das coisas é quase impossível distinguir o que é uma política do PS ou do PSD, acho que se fizessem um teste, só com as medidas escritas, sem dizer quem as propôs, a maioria das pessoas chumbava nesse teste

Quesefoda wrote:Só acho que muitos de vocês estão a julgar a região sem lá terem estado, ou por coisas que aconteceram á muito tempo. Podiam fazer o que eu fiz aqui. Criem um puppet e estejam lá uns tempos, a falar no RMB para verem a reacção deles. Nao esperem que malta de direita vos dê razão, vao batalhar na ideia deles como nós batalhamos na nossa. Mas é isso um debate. Nao creio que haja insultos do género, és um filho da puta, porque isso dá direito a ban, segundo as regras da região. Mas podem ouvir merdas do género, és um ignorante, mas isso já eu fiz queixa ao Taprobana e o gajo que me chamou isso teve direito a 2 avisos de que se continuasse igual, ia para a Sibéria. Deem uma hipotese áquilo, e se gostarem mudem-se, senao gostarem continuem aqui.

tudo bem já percebemos, mas também já vi que dizem lá que estamos todos aqui com medo da crítica e isto é coisa de pensamento único e tal. se somos assim porque é que nos querem lá?

continuem lá a debater na boa a dizer que o trump afinal é porreiro e que o liberalismo é que é bom e a esquerda é só sonhadores que criam dívida e fodem as coisas, que a gente fica aqui a debater outras coisas. que venham cá criticar se quiserem

Povo Unido wrote:Como disse isto foi tudo meio roubado da região Portugal, eu próprio não tenho grande experiência em role-play no nationstates (joguei role-play medieval quando era do secundário), mas vamos aprendendo e melhorando com o tempo :)

Se puderem ler as regras e ver se está tudo clarinho agradecia, a ver se é preciso mudar o texto.

http://rpwar.forumeiros.com/

Eu meti alguns tópicos só para uma ideia do que acho que se deve desenvolver, mas agora aguardo mais interessados para ver se avançamos.

parece porreiro mas não sei se tenho tempo, é arriscado não quero depois ser o empata-fodas do jogo :)

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Ursp wrote:desculpa lá mas essa coisa das pensões, se recebe mais 10 ou menos 10, dá-me vontade de rir, isso para mim tudo eleitoralismo que não muda nada NADA no país

temos que atacar a corrupção a sério, renegociar a dívida (tens noção que estamos pura e simplesmente a produzir riqueza para pagar dívida? parece saído de um sketch de comédia) e se não aceitarem é sair do euro e seguir o nosso caminho com a nossa moeda controlada pelo nosso parlamento

quanto ao ps, não te quero ofender, mas na maioria das coisas é quase impossível distinguir o que é uma política do PS ou do PSD, acho que se fizessem um teste, só com as medidas escritas, sem dizer quem as propôs, a maioria das pessoas chumbava nesse teste

Isso é porque achas que o PCP/BE sao os salvadores da pátria. Eu já estive no PS, e eles sao de esquerda.

Ursp wrote:Qualquer coisa que fuja do centro é radical no clima actual.

tu és um bocado como os comunas que eu conheci

Nos é que tamos certo, o resto tá tudo errado

Vamos agir já, tomar tudo, nacionalizar tudo, é tudo nosso

Sem pensar nas consequencias.

Primeiro, o governo desiludiu-me, porque pensava que iam fazer mais

Mas é um milagre conseguirem pagar a divida e ao mesmo tempo devolver dinheiro aos trabalhadores

Estao a fazer o que podem, com o dinheiro que têm

Uma fúria nacionalizadora, sair da UE e do Euro, mergulhava este país no mais puro caos

Acabavamos com uma guerra civil

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Quesefoda wrote:

Acabavamos com uma guerra civil

Esse é o velho bicho papão da direita, também disseram "é o Salazar ou a guerra civil".

Portugal De Esquerda

camarada quesefoda, estás a meter palavras na minha boca and that's not cool bro, se eu quiser parvoíces vou discutir nas caixas de comentário do facebook

não chamei fascista a ninguém, não disse que ninguém tinha que mudar, só disse que quero estar aqui e não gosto que digam que é porque sou cobarde e quero viver numa bolha, e por isso quem acha isso que venha cá falar comigo, cá estarei para o debate

depois não falei em partidos, porquê logo o pcp e o be na ponta da língua? falei no ridiculo que é ter que gerir uma divida insustentável, vai ao google vês imensa malta de direita a dizer o mesmo.

a tua ultima citação então é um conjunto de mentiras do principio ao fim, eu não disse nada disso. não disse que eu é que stou certo, dei uma opinião, não disse que tinhamos que nacionalizar tudo nem disse que queria sair do euro, disse que se estar no euro implica estar eternamente a pagar uma dívida então temos que considerar sair

mas já te topei, és daqueles tipos que constrói uma caricatura de alguém e depois critica a caricatura em vez de criticares o que a pessoa realmente disse. se é assim que gostas de falar não contes comigo, não te ensinaram que meter palavras na boca dos outros não se faz?

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The Portuguese Workers wrote:Esse é o velho bicho papão da direita, também disseram "é o Salazar ou a guerra civil".

Nao é um bicho papão. É a realidade. Em 1975 se o PCP tomasse o poder, tinhas levado com uma guerra civil.

Quesefoda wrote:Mas és cobarde e vives numa bolha. Ou ao menos se queres viver na bolha, nao passes a vida a mentir. Eles nao sao fascistas, nem aquilo é uma ditadura. Somos a maioria, vai lá tu falar com nós. Já critiquei individualmente as tuas cenas, simplesmente irrita-me passares a vida a criticar portugal, com base na caricatura que construiste daquilo (usando as tuas proprias palavras), sem conhecer.

eu não disse que eles eram fascistas, portanto estás a mentir

eu não disse que eram uma ditadura, outra vez a mentir

não criticaste nada do que eu disse

eu não quero ir para lá, tu é que estás preocupadissimo em que a gente vá para lá, até criaste um puppet para nos vir convencer.

se lá é tão bom e aqui é tão mau, o que é que estás aqui a fazer?

vieste armar confusão, tá visto. já entendo porque é que ninguem te leva a sério

The Portuguese Workers

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Quesefoda wrote:Acho que és radical, mas respeito a tua opinião. O que eu considero é que a economia planeada nao resulta, e que isso foi provado pelo fracasso da URSS. Há sectores que funcionam melhor dentro de estado, porque nao podem ser geridos com base no lucro, mas sim no servico publico. E outros que funcionam bem, porque há o incentivo pessoal. Muita gente está se a cagar para as pessoas, só pensa em si, e se fosse o servir as pessoas, nao faziam um corno. Acho que os sectores que referi funcionavam melhor estatais, e o restante privado.

O "fracasso" da URSS está rodeado de muito mito. Ainda hoje a Rússia não está tão bem economicamente do que estava com a URSS. O grande problema foi terem sido forçados a manter umas forças armadas enormes pelas forças capitalistas, e faltou algum reformismo, aversão ao qual parecer ser uma característica cultural russa.

E existem outros incentivos sem ter de ser o lucro, como prémios e méritos de produção.

Mas olha que muitos funcionários das caixas do continente devem estar cheios de motivação por trabalharem longas horas por um ordenado miserável. Mas trabalham que nem uns cães porque o belmiro, esse velhaco rodeado de um culto de personalidade, bem as mantém sob terror, pois para muitos se são dali dispensados, o que lhes resta é a fome ou a humilhação do mísero RSI que o estado capitalista "dá" aos pobres para eles não se revoltarem.

Se o incentivo pessoal que falas é esse, então acho que prefiro os meus incentivos. E se algo não é igual para todos, então é um privilégio, não um direito, por isso é que digo que os trabalhadores devem ser todos do estado, mesmo que as empresas não o sejam.

Povo Unido wrote:É verdade, a esquerda francesa foi completamente destruída nestes últimos anos. Avizinham-se tempos assustadores para a Europa. Portugal sair da UE significava durante uma geração uma queda da qualidade de vida da maioria das pessoas, e não me parece que a população esteja disposta a isso. Agora que Portugal caminha à deriva sem rumo próprio, isso é um facto.

Eu compreendo quando se diz que a saída da UE iria ter custos, mas olha que os ditos especialistas vendem o seu peixe para proteger o seu próprio cu. Será que iria ser assim tão penoso?

O que eu vejo são dois caminhos: um é definhar e morrer lentamente, outro é avançar pela ruptura total e tentar um novo destino.

A revolução é sempre assustadora, e vai sempre ter custos para os envolvidos. É triste mas verdade. Mas sem revolução hoje ainda estávamos nas mãos de um rei seboso qualquer que tinha poder absoluto.

Também se poderia alterar a UE por dentro, mas isso implicaria a esquerda voltar a acordar para os seus grandes valores, a protecção do povo contra o capital. Uma União Europeia Socialista seria uma coisa muito boa para os povos deste continente. Mas não acredito que aconteça, a UE tem demasiado pouca democracia interna para poder ser alterada.

The Portuguese Workers wrote:Esse é o velho bicho papão da direita, também disseram "é o Salazar ou a guerra civil".

"É a austeridade ou a bancarrota"

"Não há alternativa"

"Se aumentamos o salário mínimo, então aumenta o desemprego"

"Com estas medidas vai aumentar o défice"

"vem aí o diabo"

Se o Passos Coelho vivesse no século XVIII: "Se não mantivermos o poder absoluto do rei, então vão todos para o inferno"

Quesefoda

Quesefoda wrote:Nao posso concordar com isso. Nao há ditadura nenhuma, nem as pessoas sao impedidas de falar.

E no entanto aqui estás tu, a chatear com muralhas de texto e a insultar pessoas. E dá para ver que se instalou o pânico por lá, pela quantidade de atenção que estão a dar a uma região pequena com alguns jogadores que não estão para os aturar. Tudo só porque temos Portugal no titulo, e porque também aqui se fala em português.

É uma região tão democrática que estão todos em pulgas para anexar esta, para nos ter lá no canto deles, onde depois nos podem tirar a cabeça das esquerdices à pancada, PIDE-style! Gosto como uma região onde tantos acreditam no santo poder dos mercados está cheia de medo de um pouco de concorrência.

Nisto tenho de citar o camarada URSP: "continuem lá a debater na boa a dizer que o trump afinal é porreiro e que o liberalismo é que é bom e a esquerda é só sonhadores que criam dívida e fodem as coisas, que a gente fica aqui a debater outras coisas. que venham cá criticar se quiserem"

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Portugal De Esquerda wrote:O "fracasso" da URSS está rodeado de muito mito. Ainda hoje a Rússia não está tão bem economicamente do que estava com a URSS. O grande problema foi terem sido forçados a manter umas forças armadas enormes pelas forças capitalistas, e faltou algum reformismo, aversão ao qual parecer ser uma característica cultural russa.

E existem outros incentivos sem ter de ser o lucro, como prémios e méritos de produção.

Mas olha que muitos funcionários das caixas do continente devem estar cheios de motivação por trabalharem longas horas por um ordenado miserável. Mas trabalham que nem uns cães porque o belmiro, esse velhaco rodeado de um culto de personalidade, bem as mantém sob terror, pois para muitos se são dali dispensados, o que lhes resta é a fome ou a humilhação do mísero RSI que o estado capitalista "dá" aos pobres para eles não se revoltarem.

Se o incentivo pessoal que falas é esse, então acho que prefiro os meus incentivos. E se algo não é igual para todos, então é um privilégio, não um direito, por isso é que digo que os trabalhadores devem ser todos do estado, mesmo que as empresas não o sejam.

O Continente é uma merda, já la trabalhei. Eu nao estou a defender o capitalismo. Outra estupidez de muitos esquerdistas, é acharem que por um gajo conseguir ver as falhas do comunismo, nao vê as do capitalismo. É um facto, que nao há actualmente alternativa viável ao capitalismo. Nao me parece que seja o que dizes no caso da URSS, concordo que falhou pelas forças militares, mas eles precisavam de se defender, nao vejo grande alternativa que nao seja o lucro. Falaste em premios de produção, isso é verdade, mas para os funcionários. O problema da URSS era este, o mesmo que temos no nosso estado. Se um gajo produzir pouco e receber o mesmo, ou produzir muito e receber o mesmo, nao vai ser burro e trabalhar o máximo. Isto acontecia na URSS toda, e ainda mais nas classes dirigentes do PCUS, que eram a classe dirigente, por isso é estúpido dizer que era uma sociedade sem classes.

Portugal De Esquerda wrote:Eu compreendo quando se diz que a saída da UE iria ter custos, mas olha que os ditos especialistas vendem o seu peixe para proteger o seu próprio cu. Será que iria ser assim tão penoso?

O que eu vejo são dois caminhos: um é definhar e morrer lentamente, outro é avançar pela ruptura total e tentar um novo destino.

A revolução é sempre assustadora, e vai sempre ter custos para os envolvidos. É triste mas verdade. Mas sem revolução hoje ainda estávamos nas mãos de um rei seboso qualquer que tinha poder absoluto.

Também se poderia alterar a UE por dentro, mas isso implicaria a esquerda voltar a acordar para os seus grandes valores, a protecção do povo contra o capital. Uma União Europeia Socialista seria uma coisa muito boa para os povos deste continente. Mas não acredito que aconteça, a UE tem demasiado pouca democracia interna para poder ser alterada.

Estás a generalizar, nem todos os especialistas vendem o cu. Ou falam para proteger o cu. O Paul Krugman veio dizer que deviamos sair do Euro, por exemplo. Eu só acho que nao faz sentido, até tenho uma experiência diferente, o meu pai é camionista, dá jeito ir pela Europa toda e ter o mesmo dinheiro. Quem diz o meu pai, diz milhões de outras pessoas. Nao precisamos de nenhuma revolução, porque ja vivemos na democracia. E se for revolução comunista, sou contra ditaduras, e estaremos do lado diferente da barricada, na guerra civil que se seguirá. Temos que dar força á esquerda, tanto na UE, como em Portugal. O problema é quando a esquerda nao cumpre promessas, e um gajo como eu fica desiludido e sem alternativas honestas.

Portugal De Esquerda wrote:"É a austeridade ou a bancarrota"

"Não há alternativa"

"Se aumentamos o salário mínimo, então aumenta o desemprego"

"Com estas medidas vai aumentar o défice"

"vem aí o diabo"

Se o Passos Coelho vivesse no século XVIII: "Se não mantivermos o poder absoluto do rei, então vão todos para o inferno"

Concordo, o Passos Coelho e a direita em geral usam muito a teoria do medo. No que toca á austeridade, eu usei o seguinte pensamento: Nao está a resultar, tentem outra coisa. Se devolverem dinheiro ás pessoas, a economia cresce, o estado acaba por receber mais impostos, porque as pessoas comprar mais. No entanto, tem que haver austeridade. O governo poupar em merdisses como regalias dos politicos, taxar mais os ricos. Fazer uma austeridade, mas diferente.

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Portugal De Esquerda wrote:O "fracasso" da URSS está rodeado de muito mito. Ainda hoje a Rússia não está tão bem economicamente do que estava com a URSS. O grande problema foi terem sido forçados a manter umas forças armadas enormes pelas forças capitalistas, e faltou algum reformismo, aversão ao qual parecer ser uma característica cultural russa.

A prova que a Rússia de hoje não esta melhor que nos tempos soviéticos: https://www.youtube.com/watch?v=J1OyIJtjdpo&t=132s

Portugal De Esquerda wrote:"É a austeridade ou a bancarrota"

"Não há alternativa"

"Se aumentamos o salário mínimo, então aumenta o desemprego"

"Com estas medidas vai aumentar o défice"

"vem aí o diabo"

Se o Passos Coelho vivesse no século XVIII: "Se não mantivermos o poder absoluto do rei, então vão todos para o inferno"

Portugal De Esquerda wrote:E no entanto aqui estás tu, a chatear com muralhas de texto e a insultar pessoas. E dá para ver que se instalou o pânico por lá, pela quantidade de atenção que estão a dar a uma região pequena com alguns jogadores que não estão para os aturar. Tudo só porque temos Portugal no titulo, e porque também aqui se fala em português.

É uma região tão democrática que estão todos em pulgas para anexar esta, para nos ter lá no canto deles, onde depois nos podem tirar a cabeça das esquerdices à pancada, PIDE-style! Gosto como uma região onde tantos acreditam no santo poder dos mercados está cheia de medo de um pouco de concorrência.

Nisto tenho de citar o camarada URSP: "continuem lá a debater na boa a dizer que o trump afinal é porreiro e que o liberalismo é que é bom e a esquerda é só sonhadores que criam dívida e fodem as coisas, que a gente fica aqui a debater outras coisas. que venham cá criticar se quiserem"

Estou a adorar estar nesta região, finalmente tenho quem me entenda :)

Quesefoda wrote:Concordo, o Passos Coelho e a direita em geral usam muito a teoria do medo. No que toca á austeridade, eu usei o seguinte pensamento: Nao está a resultar, tentem outra coisa. Se devolverem dinheiro ás pessoas, a economia cresce, o estado acaba por receber mais impostos, porque as pessoas comprar mais. No entanto, tem que haver austeridade. O governo poupar em merdisses como regalias dos politicos, taxar mais os ricos. Fazer uma austeridade, mas diferente.

Finalmente numa coisa concordamos :)

Portugal De Esquerda

Yuppiii, o Fidel castrado morreu

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RIP Fidel Castro. Viva o socialismo!

https://www.youtube.com/watch?v=qpB_SmXQUXA

Portugal De Esquerda

The Portuguese Workers wrote:RIP Fidel Castro. Viva o socialismo!

https://www.youtube.com/watch?v=qpB_SmXQUXA

Ainda bem que morreste, ditador. Viva o Socialismo (Democrático).

Quesefoda wrote:Ainda bem que morreste, ditador. Viva o Socialismo (Democrático).

Mesmo socialismo "ditatorial" é melhor que Baptista e o imperialismo e exploração norte-americanos

Portugal De Esquerda

Ursp wrote:Qualquer coisa que fuja do centro é radical no clima actual.

Sim, concordo que os media contribuam muito para isso, existe uma tendência para o sensacionalismo que depois se alastra à população. E a esquerda também cai nisso quando chama fascista ao Passos Coelho ou ao Portas, a vulgarização desse tipo de discurso faz com que depois ninguém leve a sério quando aparecem verdadeiros fascistas, e eles andam mesmo por aí. Um pouco como a história do Pedro e o lobo.

Ursp, Quesefoda

Ursp wrote:parece porreiro mas não sei se tenho tempo, é arriscado não quero depois ser o empata-fodas do jogo :)

Defini nas regras que só se perde a jogada ao fim de 7 dias, precisamente para dar muito tempo a todos de irem jogado ao seu ritmo. Experimenta, é à borla :)

Quesefoda

Portugal De Esquerda wrote:Eu compreendo quando se diz que a saída da UE iria ter custos, mas olha que os ditos especialistas vendem o seu peixe para proteger o seu próprio cu. Será que iria ser assim tão penoso?

O que eu vejo são dois caminhos: um é definhar e morrer lentamente, outro é avançar pela ruptura total e tentar um novo destino.

A revolução é sempre assustadora, e vai sempre ter custos para os envolvidos. É triste mas verdade. Mas sem revolução hoje ainda estávamos nas mãos de um rei seboso qualquer que tinha poder absoluto.

Também se poderia alterar a UE por dentro, mas isso implicaria a esquerda voltar a acordar para os seus grandes valores, a protecção do povo contra o capital. Uma União Europeia Socialista seria uma coisa muito boa para os povos deste continente. Mas não acredito que aconteça, a UE tem demasiado pouca democracia interna para poder ser alterada.

Quando falas em revolução falas em tomar acções fora do quadro democrático?

Quesefoda e Ursp vamos discutir ideias e não pessoas, ok?

The Portuguese Workers wrote:Mesmo socialismo "ditatorial" é melhor que Baptista e o imperialismo e exploração norte-americanos

Tudo o que seja ditatorial é terrível e quanto mais depressa os comunistas interiorizarem isso, mais serão levados a sério.

Quanto ao Fidel, foi um grande revolucionário mas um péssimo governante.

Quesefoda

Portugal De Esquerda wrote: E se algo não é igual para todos, então é um privilégio, não um direito, por isso é que digo que os trabalhadores devem ser todos do estado, mesmo que as empresas não o sejam.

Fiquei curioso com esta ideia, como é que isso funcionaria mesmo? Vamos supor que eu queria abrir uma fábrica de mobiliário, como é que seria o processo?

Quesefoda, Portugal De Esquerda

Quesefoda wrote:Concordo, o Passos Coelho e a direita em geral usam muito a teoria do medo. No que toca á austeridade, eu usei o seguinte pensamento: Nao está a resultar, tentem outra coisa. Se devolverem dinheiro ás pessoas, a economia cresce, o estado acaba por receber mais impostos, porque as pessoas comprar mais. No entanto, tem que haver austeridade. O governo poupar em merdisses como regalias dos politicos, taxar mais os ricos. Fazer uma austeridade, mas diferente.

O problema é que devido às regras europeias não podemos fazer isso. Na actual UE as nações têm as suas políticas internas limitadas por Bruxelas.

O caso da Grécia é um grande exemplo, onde o objectivo foi claramente humilhar o Tsipras e o seu partido, como uma espécie de aviso para outras nações que estivessem a pensar fazer algo diferente. Há muita falta de democracia na UE.

Ursp wrote:epá entendo isso tudo, mas acho que isto com centrismos já não vai lá. vai haver uma mudança na europa e a esquerda com os seus medos de ser chamada de radical está a ser comida pela direita juntos dos trabalhadores. vê lá se a le pen ou o trump ou o fillon têm medo de ser chamados radicais? eles apresentam o problema e oferecem soluções, o problema é inexistente e a solução idiota? não interessa, a malta quer mudança e come isso tudo. a esquerda devia fazer o mesmo.

"ui querem sair do euro, que radicais!", "ui querem taxar os ricos e ir atrás das offshores, que anti-liberdade que eles são", epá temos que largar aquilo que a imprensa diz de nós e ir atrás daquilo que sempre foi a génese da esquerda: proteger os trabalhadores contra o capital

Eu não defendo centrismos, defendo políticas de esquerda, mas sem fanatismos e sendo realista, ou seja, tendo em conta as restrições que vêm da Europa. Lá porque alguma direita mais extremista está a ganhar força em vários países, isso não justifica que a esquerda se comporte da mesma forma. Esquerda sim, extremismo não.

Deixo um excerto do Daniel Oliveira, alguém que gosto de ler:

As forças mais progressistas não se devem limitar a aceitar a chantagem do mal menor. Até porque ela não faz mais do que adiar o mal maior. Devem negociar esse mal menor, mantendo uma postura totalmente autónoma da direita liberal e cobrando o seu voto com reais alterações programáticas. Da mesma forma que Clinton teve de ceder ao programa de Sanders para contar com o seu apoio, Fillon deverá ser obrigado a abandonar a sua agenda de liberalização para ter o voto da esquerda numa segunda volta. Ou então assumir as responsabilidades da sua própria derrota. A esquerda só sairá do buraco em que está quando deixar de ser um atrelado de agendas alheias. Foi essa secundarização ideológica, até quando governa, que levou os socialistas franceses à sua atual irrelevância. Não é por acaso que o PS português é dos poucos partidos socialistas ou social-democratas europeus que, estando a governar, cresce nas intenções de voto. Porque lidera o conjunto da esquerda com base num programa que corresponde à sua tradição política em vez de se contentar em ser uma cópia derrotada de tradições que lhe são alheias. E é por isso que fenómenos eleitorais contra a democracia não estão a crescer por aqui. Por uma vez, somos uma boa ilha na Europa

Quesefoda

https://www.publico.pt/2016/11/26/sociedade/noticia/medicamentos-antitabagicos-vao-ser-comparticipados-em-37-1752725

O que acham desta medida?

The Portuguese Workers wrote:Mesmo socialismo "ditatorial" é melhor que Baptista e o imperialismo e exploração norte-americanos

E que tal nenhuma ditadura?

Naturaland wrote:https://www.publico.pt/2016/11/26/sociedade/noticia/medicamentos-antitabagicos-vao-ser-comparticipados-em-37-1752725

O que acham desta medida?

Já vai tarde. E nao devia ser 37%, devia ser 100℅

Portugal De Esquerda

Para a televisão portuguesa, o Fidel é um herói revolucionário. Deviam mostrar era a verdade, que é um ditador!

Povo Unido wrote:O problema é que devido às regras europeias não podemos fazer isso. Na actual UE as nações têm as suas políticas internas limitadas por Bruxelas.

O caso da Grécia é um grande exemplo, onde o objectivo foi claramente humilhar o Tsipras e o seu partido, como uma espécie de aviso para outras nações que estivessem a pensar fazer algo diferente. Há muita falta de democracia na UE.

Não digo que haja falta de democracia. Acho é a UE é dominada pela direita

Quesefoda wrote:E que tal nenhuma ditadura?

Se não incluires a ditadura do capital então concordo :)

Quesefoda wrote:Não digo que haja falta de democracia. Acho é a UE é dominada pela direita

Concordo

Portugal De Esquerda

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Quesefoda wrote:Já vai tarde. E nao devia ser 37%, devia ser 100℅

Também acho

Povo Unido wrote:Fiquei curioso com esta ideia, como é que isso funcionaria mesmo? Vamos supor que eu queria abrir uma fábrica de mobiliário, como é que seria o processo?

Existiria uma bolsa de contratação pública para funções privadas, e tu irias pedir à bolsa se existiam funcionários interessados em trabalhar na fábrica. Os ordenados seriam tabelados, tal como na função pública, para não haver exploração. O Estado e a central sindical negociariam centralmente as condições de forma a impedir a divisão da classe operária. Se as condições oferecidas fossem más, ou se abusasses dos direitos dos trabalhadores, então não terias direito a que nenhum funcionário trabalhasse para ti.

Isto seria um processo intermédio, um pouco como a Nova Política Económica do Lenin. No fim o que se pretendia era que a fábrica passasse para controlo do Estado ou para autogestão dos trabalhadores.

Quesefoda

Povo Unido wrote:Quando falas em revolução falas em tomar acções fora do quadro democrático?

Se necessário, sim. Embora não ache que neste momento seja necessária uma revolução anti-democrática, podes perfeitamente executar uma revolução social respeitando o actual sistema democrático. Mas tens de ir sempre avaliando até que ponto o sistema continua democrático...

E nesta data em que morreu um grande revolucionário e um grande estadista, continuamos a ter um Batista em Portugal, mas o camarada Aldonin é um homem mais paciente do que eu e afirmou preferir querer tentar mudar Portugal por meios democráticos:

"Eu gostei de ser delegado e de organizar a região e vários jogos e role-play ao longo do tempo, mas as pessoas da região preferiram outro rumo. São pessoas de direita que estão a mandar, mas repito: as pessoas votam para delegado em quem querem."

"Não quero ver uma invasão a Portugal (especialmente se organizada por estrangeiros) nem quero fazer parte dela. Gostava de mudança, mas não a qualquer custo."

Desejo portanto boa sorte ao camarada Aldonin nos seus esforços, e quando ele (ou outro camarada) derrubar o malvado regime que agora impera, eu terei todo o gosto em participar na nova região Portugal. Mas não irei deixar de ser resistência aos fachos que actualmente dominam portugal.

Mas por agora, parece que vou ficar por aqui, logo parece que vão ter de me aturar camaradas :)

Até à vitoria, sempre!

Quesefoda wrote:Para a televisão portuguesa, o Fidel é um herói revolucionário. Deviam mostrar era a verdade, que é um ditador!

Existem muitas verdades camarada. O Fidel derrubou um ditador cruel que matou dezenas de milhares de pessoas, e depois teve de impedir os EUA de imporem outra ditadura. Os americanos tentaram-no matar 600 vezes, não estou a exagerar.

Cometeu excessos, mas nunca teve muito espaço para democratizar o país com todas as ameaças que as reformas dele estavam sempre a enfrentar.

Certo certo, é que hoje a saúde em Cuba é das melhores do mundo, e a educação funciona. Eles eventualmente vão ter de se democratizar, mas espero que não deixem os imperialistas fazer recuar todas as grandes conquistas do Fidel.

Portugal De Esquerda wrote:Existem muitas verdades camarada. O Fidel derrubou um ditador cruel que matou dezenas de milhares de pessoas, e depois teve de impedir os EUA de imporem outra ditadura. Os americanos tentaram-no matar 600 vezes, não estou a exagerar.

Cometeu excessos, mas nunca teve muito espaço para democratizar o país com todas as ameaças que as reformas dele estavam sempre a enfrentar.

Certo certo, é que hoje a saúde em Cuba é das melhores do mundo, e a educação funciona. Eles eventualmente vão ter de se democratizar, mas espero que não deixem os imperialistas fazer recuar todas as grandes conquistas do Fidel.

Derrubou uma ditadura, para implantar a ditadura dele. É um facto. Contra factos não há argumentos.

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Ajudem a salvar o planeta: https://secure.avaaz.org/campaign/po/protect_half_our_planet_loc/?tARnKgb&v=500262858&cl=11161829774&_checksum=1c81c9ebf201f588a6bdb2db3245a3873a4edf01bd211a218be35345c5d400f2

A nossa embaixada é oficial! Foi um prazer!

Quanto a mudanças em Portugal: nós somos uma democracia, por isso se houver mudanças será por eleições, mandatos, vontade popular, as simple as that.

Quanto ao Castro: já devem suspeitar que venho falar mal dele. Como revolucionário, removeu um puppet americano. Depois tornou-se um puppet soviético, que dependeu do dinheiro deles e usou-o para manter o sistema de saúde do Batista que já era relativamente avançado. Quando a URSS caiu, o cubano comum pagou o preço. E a culpa não é do embargo americano: muita ajuda humanitária é enviada e Cuba faz negócios com outros países, seja terceiro mundo ou Europa, Canadá, etc. Cuba não é nenhum paraíso revolucionário, Cuba não é óptima, Cuba não é má porque o Castro estava ocupado a "fugir dos assassinos". Não defendendo a maneira como os americanos lidam com a ilha, Cuba é uma falsa democracia, é um país sem condições, sem prosperidade e liberdades. Foi uma ditadura autoritária onde as minorias políticas e até sexuais foram perseguidas.

Quanto ao mito da saúde cubana, leiam isto, é bastante interessante. Cuba tem bons médicos, até há uns quantos cá. Mas o cubano comum sofre muito, e há muitos artigos que falam do descalabro do sistema nacional de saúde cubano http://www.nationalreview.com/article/432680/myth-cuban-health-care

Portugal De Esquerda wrote:Se necessário, sim. Embora não ache que neste momento seja necessária uma revolução anti-democrática, podes perfeitamente executar uma revolução social respeitando o actual sistema democrático. Mas tens de ir sempre avaliando até que ponto o sistema continua democrático...

Slippery slope como dizem os nossos camaradas anglófonos. Só encontro justificação para uma revolução, inclusive armada se o contexto for totalitário. Num contexto democrático tem que ser sempre nas urnas. Mas como dizes, temos que saber analisar se um estado ainda é uma democracia, por exemplo a Rússia, a Turquia e a Hungria não são democracias (no sentido global da palavra) e nesses casos acho que são moralmente permitidas acções fora desse quadro.

Quesefoda wrote:Não digo que haja falta de democracia. Acho é a UE é dominada pela direita

Se tens as tuas políticas definidas por entidades que não elegeste, para mim é falta de democracia.

Portugal De Esquerda wrote:Existiria uma bolsa de contratação pública para funções privadas, e tu irias pedir à bolsa se existiam funcionários interessados em trabalhar na fábrica. Os ordenados seriam tabelados, tal como na função pública, para não haver exploração. O Estado e a central sindical negociariam centralmente as condições de forma a impedir a divisão da classe operária. Se as condições oferecidas fossem más, ou se abusasses dos direitos dos trabalhadores, então não terias direito a que nenhum funcionário trabalhasse para ti.

Isto seria um processo intermédio, um pouco como a Nova Política Económica do Lenin. No fim o que se pretendia era que a fábrica passasse para controlo do Estado ou para autogestão dos trabalhadores.

Acho que não funcionaria como processo intermédio, pois que empresa decidiria investir se o final era sempre a perda da empresa?

Aviso: não quer nações no fórum cujo nome use linguagem vulgar.

Ursp wrote:desculpa lá mas essa coisa das pensões, se recebe mais 10 ou menos 10, dá-me vontade de rir, isso para mim tudo eleitoralismo que não muda nada NADA no país

temos que atacar a corrupção a sério, renegociar a dívida (tens noção que estamos pura e simplesmente a produzir riqueza para pagar dívida? parece saído de um sketch de comédia) e se não aceitarem é sair do euro e seguir o nosso caminho com a nossa moeda controlada pelo nosso parlamento

quanto ao ps, não te quero ofender, mas na maioria das coisas é quase impossível distinguir o que é uma política do PS ou do PSD, acho que se fizessem um teste, só com as medidas escritas, sem dizer quem as propôs, a maioria das pessoas chumbava nesse teste

Temos que fazer isso se as pessoas quiserem. Se as pessoas quiserem sair do euro que votem na CDU. Se votam mais no PS então a geringonça tem queser mais orientada pelo PS.

Quanto ao resto discordo em absoluto, compara este último anos com os 4 anos de PAF e se não vês diferenças nas políticas então é porque és daqueles radicais quem nem acha que o PS seja esquerda.

Quesefoda

Quesefoda wrote:Não podendo provar isto, acho que o Portugal de Esquerda é um puppet teu, que usas para dizer o que realmente pensas. Tu, nao o disseste, mas o Portugal de Esquerda disse.

grande lógica, sim senhor. alguém disse, tu achas que somos a mesma pessoa, então é como se eu tivesse dito.

Portugal De Esquerda

Povo Unido wrote:Defini nas regras que só se perde a jogada ao fim de 7 dias, precisamente para dar muito tempo a todos de irem jogado ao seu ritmo. Experimenta, é à borla :)

ok, se é à borlix vou experimentar :)

Povo Unido

Vila Morena wrote:Temos que fazer isso se as pessoas quiserem. Se as pessoas quiserem sair do euro que votem na CDU. Se votam mais no PS então a geringonça tem queser mais orientada pelo PS.

Quanto ao resto discordo em absoluto, compara este último anos com os 4 anos de PAF e se não vês diferenças nas políticas então é porque és daqueles radicais quem nem acha que o PS seja esquerda.

claro, se as pessoas quiserem, eu não quero obrigar ninguém a nada, estava a dizer o que EU acho que tem que ser feito

as diferenças que vejo são maioritariamente cosméticas. mas vou ser justo, o PS nas privatizações é muito diferente do PSD

Helport wrote:Eu não defendo centrismos, defendo políticas de esquerda, mas sem fanatismos e sendo realista, ou seja, tendo em conta as restrições que vêm da Europa. Lá porque alguma direita mais extremista está a ganhar força em vários países, isso não justifica que a esquerda se comporte da mesma forma. Esquerda sim, extremismo não.

Deixo um excerto do Daniel Oliveira, alguém que gosto de ler:

As forças mais progressistas não se devem limitar a aceitar a chantagem do mal menor. Até porque ela não faz mais do que adiar o mal maior. Devem negociar esse mal menor, mantendo uma postura totalmente autónoma da direita liberal e cobrando o seu voto com reais alterações programáticas. Da mesma forma que Clinton teve de ceder ao programa de Sanders para contar com o seu apoio, Fillon deverá ser obrigado a abandonar a sua agenda de liberalização para ter o voto da esquerda numa segunda volta. Ou então assumir as responsabilidades da sua própria derrota. A esquerda só sairá do buraco em que está quando deixar de ser um atrelado de agendas alheias. Foi essa secundarização ideológica, até quando governa, que levou os socialistas franceses à sua atual irrelevância. Não é por acaso que o PS português é dos poucos partidos socialistas ou social-democratas europeus que, estando a governar, cresce nas intenções de voto. Porque lidera o conjunto da esquerda com base num programa que corresponde à sua tradição política em vez de se contentar em ser uma cópia derrotada de tradições que lhe são alheias. E é por isso que fenómenos eleitorais contra a democracia não estão a crescer por aqui. Por uma vez, somos uma boa ilha na Europa

não acho que tenha dito nada fanático

o que pode ser considerado ais extremista pode ser a questão do euro e da UE, mas explica-me o seguinte: como é que podemos considerar uma existência em que simplesmente produzimos riqueza para pagar uma dívida que todos (TODOS, direita, esquerda, economistas, etc.) consideram impagável e falar em renegociação é um extremismo?

todos sabem que a dívida tem que ser negociada, mas falar nisso é ser extremista

e mais, se estamos numa democracia a queremos uma democracia, então como justificar entidades estrangeiras que não foram eleitas por nós controlarem as nossas políticas? querer eleger quem toma decisões que nos afectam é ser extremista?

Portugal De Esquerda

Portugal De Esquerda wrote:E nesta data em que morreu um grande revolucionário e um grande estadista, continuamos a ter um Batista em Portugal, mas o camarada Aldonin é um homem mais paciente do que eu e afirmou preferir querer tentar mudar Portugal por meios democráticos:

"Eu gostei de ser delegado e de organizar a região e vários jogos e role-play ao longo do tempo, mas as pessoas da região preferiram outro rumo. São pessoas de direita que estão a mandar, mas repito: as pessoas votam para delegado em quem querem."

"Não quero ver uma invasão a Portugal (especialmente se organizada por estrangeiros) nem quero fazer parte dela. Gostava de mudança, mas não a qualquer custo."

Desejo portanto boa sorte ao camarada Aldonin nos seus esforços, e quando ele (ou outro camarada) derrubar o malvado regime que agora impera, eu terei todo o gosto em participar na nova região Portugal. Mas não irei deixar de ser resistência aos fachos que actualmente dominam portugal.

Mas por agora, parece que vou ficar por aqui, logo parece que vão ter de me aturar camaradas :)

Até à vitoria, sempre!

o que é que ganhas em mudar o delegado de portugal? enquanto tiveres malta de extrema direita a defender a marine le pen e os racistas do trump e companhia, do que vale mudar o delegado? a não ser que estejas a querer banir pessoas

aquele lusofonia é um personagem do caraças, os canais normais são propaganda e depois vê a breitbart para saber qual é mesmo a verdade, e ainda há malta que lhe dá resposta

Quesefoda

Naturaland wrote:https://www.publico.pt/2016/11/26/sociedade/noticia/medicamentos-antitabagicos-vao-ser-comparticipados-em-37-1752725

O que acham desta medida?

estou dividido, por um lado é uma questão de saúde e deve ser se encarado e comparticipado como tal.

mas também parece que retira responsabilidade individual às pessoas. toda a gente sabe que fumar faz mal e por essa decisão pessoal todos são obrigados a apagar

Ursp wrote:o que é que ganhas em mudar o delegado de portugal? enquanto tiveres malta de extrema direita a defender a marine le pen e os racistas do trump e companhia, do que vale mudar o delegado? a não ser que estejas a querer banir pessoas

aquele lusofonia é um personagem do caraças, os canais normais são propaganda e depois vê a breitbart para saber qual é mesmo a verdade, e ainda há malta que lhe dá resposta

Acho que o Da_Lusofonia deve ser banido de Portugal.

Na nossa constituição da vida real está presente este artigo: "Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.".

Ao se deixar o cromo continuar é legitimar o que não pode ser legitimado. É por causa da atitude do deixa andar que os bandalhos do PNR ainda não viram a merda do partido deles banido. Toda a merda em termos de intolerância, racismo e ódio está a saltar para fora, e tens gajos com o actual delegado de portugal e os amigos a tentar racionalizar tudo. Tanto na vida real como aqui.

Na hora em que o fascismo avança, os liberais são sempre os primeiros a meter-se do lado dele, porque o fascismo é bom para o negócio. Repara numa frase do Taprobana: "é incrível como consegues afastar pessoas que até concordariam contigo em grandes partes do teu raciocínio se não fosses tão agressivo."

Ele não está preocupado com as diatribes do lusofonia, só está preocupado em não ficar mal na fotografia quando concordar com ele.

Acho triste que Portugal esteja entregue a esta gente.

Quesefoda

Povo Unido wrote:Acho que não funcionaria como processo intermédio, pois que empresa decidiria investir se o final era sempre a perda da empresa?

É possível. Embora no fim o empresário sairia sempre com lucro do negócio, e o Estado e os trabalhadores ganhariam uma fábrica nova. Seria quase comprar uma fábrica em regime de "leasing".

De todas as formas os capitalistas nunca vão ficar com os meios de produção. Graças à automação, o futuro será sempre uma economia planeada. O que era impossível no tempo do Lenine e do Estaline é possível hoje com computadores.

E se não acontecer por via pacifica, então acontecerá por via revolucionária.

Os primeiros sinais estão aí da revolta estão aí, mas a minha pena é que o povo esteja a ir na conversa dos bandidos fascistas e liberais, em vez de votar em quem os defenda com uma nova política.

Portugal De Esquerda wrote:

E se não acontecer por via pacifica, então acontecerá por via revolucionária.

Qual a diferença entre um fascista querer tirar liberdades às pessoas ou um comunista querer tirar liberdades às pessoas?

Compreendo e concordo com muito do teu discurso, mas se estás disposto a ir por certos caminhos menos democráticos então todos sabemos onde isso vai acabar, é só ler um livro de história.

Quesefoda

Hoje é feriado graças à "geringonça" :)!

Lisbon Dolls

Ursp wrote:não acho que tenha dito nada fanático

o que pode ser considerado ais extremista pode ser a questão do euro e da UE, mas explica-me o seguinte: como é que podemos considerar uma existência em que simplesmente produzimos riqueza para pagar uma dívida que todos (TODOS, direita, esquerda, economistas, etc.) consideram impagável e falar em renegociação é um extremismo?

todos sabem que a dívida tem que ser negociada, mas falar nisso é ser extremista

e mais, se estamos numa democracia a queremos uma democracia, então como justificar entidades estrangeiras que não foram eleitas por nós controlarem as nossas políticas? querer eleger quem toma decisões que nos afectam é ser extremista?

Não quis dar a entender isso, quis apenas alertar para alguns cuidados que temos que ter. Neste momento, se a esquerda quiser romper com a Europa, isso será muito negativo para os portugueses, as ligações económicas resultantes da UE e da moeda única fazem com que economias fracas como a nossa estejam pura e simplesmente dependentes de factores externos. Seria possível mudar isso? Nunca em ruptura, só a Europa reconhecendo que o euro não é vantajoso para certos países, tendo uma eventual saída que ser a bem, com apoio e concordância externa. Se não for assim os negativos serão superiores aos positivos.

Eu também estou muito preocupado com a influência de entidades que não foram eleitas nem são forçadas a prestar contas ou a justificar-se aos eleitores. Os chamados tecnocratas, que apenas fazem com que as pessoas se desliguem da política, se sintam impotentes e fiquem sem esperança. Este estado de espírito abre portas aos tais fanatismos, como populismos nacionalistas (Trump, Le Pen, Wilders) ou "amanhãs que cantam" (Iglesias e Tsipras).

A questão da dívida é a grande questão, todos sabem que é impossível pagar mas ninguém quer abrir o precedente de uma renegociação ou perdão. Não existe vontade política na Europa para resolver essa questão, e como tal ficamos condenados ao que disse o Sócrates, "as dívidas não são para pagar, são para gerir".

Ursp wrote:estou dividido, por um lado é uma questão de saúde e deve ser se encarado e comparticipado como tal.

mas também parece que retira responsabilidade individual às pessoas. toda a gente sabe que fumar faz mal e por essa decisão pessoal todos são obrigados a apagar

Todos nós pagamos por muitas coisas que não usamos ou por coisas que não foram da nossa responsabilidade. É essa a essência de viver numa comunidade solidária.

Feliz 1º de Dezembro a todos, um grande dia de orgulho e soberania nacional!

Lisbon Dolls wrote:Feliz 1º de Dezembro a todos, um grande dia de orgulho e soberania nacional!

Concordo, nunca devia ter deixado de ser feriado :)

Vou lançar uma questão às pessoas que aqui na sondagem votaram no PCP. Qual a vossa posição relativamente ao centralismo democrático?

Portugal De Esquerda wrote:É possível. Embora no fim o empresário sairia sempre com lucro do negócio, e o Estado e os trabalhadores ganhariam uma fábrica nova. Seria quase comprar uma fábrica em regime de "leasing".

De todas as formas os capitalistas nunca vão ficar com os meios de produção. Graças à automação, o futuro será sempre uma economia planeada. O que era impossível no tempo do Lenine e do Estaline é possível hoje com computadores.

E se não acontecer por via pacifica, então acontecerá por via revolucionária.

Os primeiros sinais estão aí da revolta estão aí, mas a minha pena é que o povo esteja a ir na conversa dos bandidos fascistas e liberais, em vez de votar em quem os defenda com uma nova política.

A economia planeada não funciona, não sei porque continuam a bater nessa tecla. Controlo estatal de áreas estratégicas para o país ainda entendo, mas o estado ter que controlar a produção de roupa ou de automóveis? Para quê? É desperdiçar recursos do estado e até vai contra a criatividade que advém da competição.

Quesefoda

Portuguese Chief-Ambassador wrote:A nossa embaixada é oficial! Foi um prazer!

Quanto a mudanças em Portugal: nós somos uma democracia, por isso se houver mudanças será por eleições, mandatos, vontade popular, as simple as that.

acho que és o musheena, certo?

é desta boa vontade entre as regiões que estas a falar?

"todos aqui vão sempre defender o teu direito a falar. Isto não é o Portugal de Esquerda"

sabes que aqui tivémos 0 posts suprimidos e 0 pessoas banidas, não sabes?

e depois não querem ser acusados de má vontade, o próprio embaixador da região a mandar bocas

cool story bro

Helport wrote:Todos nós pagamos por muitas coisas que não usamos ou por coisas que não foram da nossa responsabilidade. É essa a essência de viver numa comunidade solidária.

certo, e se eu fosse deputado também votaria a favor

mas admito que me enche um bocadinho o saco algumas coisas serem claramente irresponsabilidade pessoal e serem tratadas como tudo o resto

se um tipo apanhasse um cancro que fosse provado dever-se ao tabaco, a tabaqueira tinha que pagar os tratamentos

Helport wrote:Não quis dar a entender isso, quis apenas alertar para alguns cuidados que temos que ter. Neste momento, se a esquerda quiser romper com a Europa, isso será muito negativo para os portugueses, as ligações económicas resultantes da UE e da moeda única fazem com que economias fracas como a nossa estejam pura e simplesmente dependentes de factores externos. Seria possível mudar isso? Nunca em ruptura, só a Europa reconhecendo que o euro não é vantajoso para certos países, tendo uma eventual saída que ser a bem, com apoio e concordância externa. Se não for assim os negativos serão superiores aos positivos.

mas tu sabes, como facto, que a europa não está aberta a saídas a bem nem a compromissos realistas. isto é um facto, basta ver cada vez que eles abrem a boca.

sabendo isto e tu próprio admitindo que a dívida é impagável a apenas vai enterrando o país aos poucos, então estamos num limbo, numa morte lenta. como é que sais daqui a não ser com uma ruptura, mesmo com os seus aspectos negativos?

Helport wrote:Eu também estou muito preocupado com a influência de entidades que não foram eleitas nem são forçadas a prestar contas ou a justificar-se aos eleitores. Os chamados tecnocratas, que apenas fazem com que as pessoas se desliguem da política, se sintam impotentes e fiquem sem esperança. Este estado de espírito abre portas aos tais fanatismos, como populismos nacionalistas (Trump, Le Pen, Wilders) ou "amanhãs que cantam" (Iglesias e Tsipras).

isso não vai mudar, o centro tem que deixar de ser centro e tomar uma posição forte, senão são os extremistas que ganham. mas repito, nada disso vai mudar e estamos como o joao pinto, à beira do abismo prestes a dar um passo em frente. acho que só vamos acordar quando a itália e a frança tiverem governos de extrema-direita e quiserem sair do euro, mas aí já vamos acordar para um pesadelo

Helport wrote:A questão da dívida é a grande questão, todos sabem que é impossível pagar mas ninguém quer abrir o precedente de uma renegociação ou perdão. Não existe vontade política na Europa para resolver essa questão, e como tal ficamos condenados ao que disse o Sócrates, "as dívidas não são para pagar, são para gerir".

é insustentável, continuar com paninhos quentes numa altura destas é estar a oferecer o golo a quem está disposto a dar um pontapé na bola, e neste momento é a extrema-direita que está disposta a fazê-lo

então e a hillary a nomear malta de wall street para o governo?

ah não espera, afinal é o trump, o homem que ia limpar o pântano

Ursp wrote:acho que és o musheena, certo?

é desta boa vontade entre as regiões que estas a falar?

"todos aqui vão sempre defender o teu direito a falar. Isto não é o Portugal de Esquerda"

sabes que aqui tivémos 0 posts suprimidos e 0 pessoas banidas, não sabes?

e depois não querem ser acusados de má vontade, o próprio embaixador da região a mandar bocas

cool story bro

Vá lá, já pedi várias vezes para deixarem estas coisas de lado, não levam a lado nenhum. Se virem algo que não gostem ignorem.

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Written by Refuge Isle.